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Animais estavam famintos e prestes a praticar canibalismo, diz veterinário. Dezenove animais resgatados de condições em maus-tratos já se encontram em abrigo.
Os animais resgatados neste fim de semana em uma casa em Fortaleza sofriam de fome extrema e estavam prestes a praticar canibalismo por falta de comida, conforme um veterinário que atendeu os cães e gatos. O policial ambiental que atendeu a ocorrência diz que a residência onde estavam os animais parecida cenário de “filme de terror”. “Viemos averiguar inicialmente, eram dois cachorros [em situação de abandono], mandaram fotos [com a situação dos animais]. Chegando ao local, sentimos o cheiro, e visualizamos mais outros cachorros através do muro. Chamamos um chaveiro e adentramos e encontramos essa cena aí, foi de filme de terror. Encontramos também gatos. Em cada compartimento da casa tinha alguns animais”, afirma o policial.
Os animais foram resgatados em situação de maus-tratos e subnutrição em uma casa no Bairro Papicu, em Fortaleza, na madrugada deste domingo (22). A denúncia, com fotografias anexadas, foi feita por moradores da região ao Batalhão de Policiamento Ambiental. De tão desnutridos, animais estavam para iniciar processo de canibalismo entre eles. Populares informam que todo dia vem um cidadão, um certo elemento que vem, entra, por volta da madrugada. Inclusive a geladeira está ligada, tem resto de comida.
Conforme o veterinário que atendeu os animais, Lúcio Alves, com a fome extrema, os cães estavam prestes a atacar e se alimentar dos outros. “Na falta de comida, o animal tem que partir para o canibalismo porque não tem o que comer. Eles estão caquéticos, eles estão em estado caquético, daqui a pouco iria acontecer o canibalismo”, explica. Na casa também foi entrado o valor de R$ 1.800 e uma arma de caça. Animais foram levados para o Abrigo São Lázaro.
Os animais foram acolhidos pelo Abrigo São Lázaro e o caso foi registrado no 9° Distrito Policial, na Praia do Futuro. A Polícia Civil abriu um procedimento para apurar a responsabilidade pelos maus-tratos, considerado crime. Identificado, o autor vai responder por crime ambiental e, se condenado, pode sofrer pena de detenção de 3 meses a um ano, além de pagamento de multa.
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