Relação entre saúde e a fumaça de incenso vem sendo estudada, e novas evidências indicam efeitos negativos.
Queimar incenso é uma prática bastante comum em diferentes culturas e religiões. Embora o objeto seja aliado em questões espirituais e ajude também na eliminação de odores indesejados, ele pode ter consequências negativas para a saúde.
Esse efeito prejudicial pode ser significativo para quem possui alergias ou asma, crianças e idosos, e requer atenção.
Saiba os riscos de queimar incenso
Médicos da Philadelphia College of Osteopathic Medicine (PCOM) Georgia, nos Estados Unidos, afirmaram na Reunião Científica Anual da Universidade Americana de Alergia, Asma e Imunologia (ACAAI, em inglês) que a queima do incenso pode causar dor de cabeça, problemas respiratórios, sensibilidade na pele e reações alérgicas.
A fumaça do incenso é composta por substâncias prejudiciais, como carbono, enxofre, óxidos de nitrogênio, formaldeído e outros elementos cancerígenos. Além disso, para cada grama queimada, as partículas geradas são de 45 mg para os incensos e 10 mg para os cigarros. Ainda, a inalação frequente da fumaça é capaz de provocar outros problemas de saúde, como efisema pulmonar ou bronquite.
Portanto, se você deseja acender um incenso, o ideal é queimar o objeto em ambiente bem ventilado. Se possível, prefira opções mais naturais, como ervas secas ou cascas de frutas. Você não precisa romper totalmente esse hábito, pois o problema está na exposição excessiva e em local fechado aos vapores, mas tenha cuidado.
Invista na ventilação, limite o tempo de queima se necessário e busque alternativas para atender aos seus desejos. Não hesite em suspender o uso dos incensos em sinal de desconforto e procurar ajuda médica caso perceba algum sintoma.
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